A miocardiopatia arritmogênica do ventrículo direito, também chamada de displasia ventricular direita arritmogênica, é uma doença rara que acomete principalmente indivíduos jovens do gênero masculino. Com referência a essa miocardiopatia marque a única assertiva incorreta.
A etiologia dessa doença do músculo cardíaco é desconhecida, entretanto alguns estudos indicam a possibilidade de alteração genética, com ocorrência familiar e dominância autossômica, tendo expressão e penetração variáveis.
A principal característica histopatológica dessa doença é a substituição progressiva do músculo cardíaco do ventrículo direito por tecido adiposo e conjuntivo, especialmente nas camadas mediomurais e epicárdicas, podendo levar à formação de zonas aneurismáticas localizadas.
A suspeita clínica da doença deve ser levantada quando um adulto jovem apresenta taquicardias ventriculares com morfologia de bloqueio de ramo esquerdo, geralmente acompanhadas de salvas de extra-sístoles ventriculares.
A inversão das ondas T nas derivações precordiais direitas e as ondas epsílon, que correspondem a aceleração da condução intramiocárdica no final do processo de despolarização ventricular, são alterações eletrocardiográficas que, embora não sejam específicas, devem ser valorizadas nessa doença.
A ecodopplercardiografia e o exame de ressonância magnética nuclear são de grande utilidade tanto para definição diagnóstica como para avaliação do grau de comprometimento ventricular em decorrência dos processos patológicos associados a essa doença miocárdica.
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