Os antagonistas dos receptores de glicoproteína IIb/IIIa (GP Iib/IIIa) são fármacos que vêm sendo usados em cenários clínicos diversos como as intervenções coronarianas percutâneas complexas, as síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis – SIMI (sem supradesnivelamento do segmento ST) e no infarto do miocárdio com supradesnível do ST (associados aos trombolíticos ou aos procedimentos de angioplastia primária). Com referência a esse grupo de medicamentos, marque a única assertiva incorreta.
Conforme as atuais diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2001) para manejo de pacientes com SIMI (sem supradesnível do segmento ST), o uso do abciximab somente é recomendado como pré-tratamento para intervenção coronariana percutânea, nas 12 horas prévias ao procedimento que esteja planejado.
O tirofibane é um derivado sintético, não-peptídeo, de molécula pequena, que possui em sua estrutura uma seqüência KGD (lisina-glicina-aspartato), que mimetiza a estrutura do fibrinogênio e age como antagonista competitivo e reversível do receptor.
A ativação (alteração morfológica) dos receptores de GP IIb/IIIa existentes na superfície das plaquetas (cerca de 80.000 receptores por plaqueta) é o mecanismo final comum e obrigatório de ativação plaquetária, independente da via que tenha sido utilizada para o desencadeamento desse processo.
As três drogas desse grupo, atualmente liberadas para uso clínico, apresentam propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas muito distintas.
O emprego desse grupo de fármacos em pacientes com SIMI (sem supradesnível do segmento ST), conforme as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2001) não exclui o uso concomitante e necessário de aspirina e heparina.
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