Um jovem de dezessete anos de idade procurou atendimento médico especializado por suspeita de sopro cardíaco, conforme havia sido informado pelo médico da família. No entanto, esse jovem não apresentava nenhum sintoma cardiovascular. Durante a ausculta, no exame clínico, constatou-se a presença de sopro sistodiastólico, grau 3 de Levine, que era mais bem audível na base do pescoço, mais à direita, próximo à região de inserção do músculo esternocleidomastoídeo, e, somente quando o paciente virava a cabeça para o lado esquerdo, isto é, em direção oposta à região auscultada, o sopro irradiava para a fossa supraclavicular direita. Quando o paciente estava sentado, o sopro era audível, e desaparecia no momento em que ele assumia a posição de decúbito dorsal e também quando era realizada suave compressão da veia jugular interna direita. O exame clínico não mostrou outras alterações, e o eletrocardiograma (ECG) de doze derivações estava normal.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens a seguir.
Como o ruído cardiovascular auscultado é do tipo contínuo (sistodiastólico), ele deve ser classificado como sopro orgânico e, por esse motivo, deve-se considerar que existe elevada probabilidade de esse paciente apresentar alterações vasculares estruturais patológicas.{TITLE}
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