Paciente, 62 anos de idade, com doença renal crônica em hemodiálise há 6 anos. Relata, nos últimos 2 meses, dor e parestesia em membros superiores (MMSS), mais evidente em membro da fístula arteriovenosa, que piora muito durante a hemodiálise. A eletroneuromiografia de MMSS evidenciou padrão de síndrome do túnel do carpo. O RX de punhos evidenciou múltiplos cistos ósseos radiolucentes, e a cintilografia óssea com P amiloide sérica é mais captante em região de punhos. Nos exames mensais mais recentes da hemodiálise, observaram-se Hb = 11,8 g/dL, índice de saturação de ferritina = 35%, ferritina = 640 μg/L, PTHi = 830 pg/mL (VR = 10-67 pg/mL), Ca++ = 8,4 mg/dL (VR = 8,5-10,5 mg/dL), fósforo = 6,8 mg/dL (VR = 2,5-4,5 mg/dL), fosfatase alcalina (FAL) = 380 UI/L (VR = 20-140 UI/L), 25, vitamina D = 17. Os exames do mês anterior mostravam PTHi = 734 pg/mL, Ca++ = 8,8 mg/dL, fósforo = 6,9 mg/dL, FAL = 345 UI/L. O paciente está fazendo uso de sevelâmer (9 comprimidos ao dia), cinacalcete (30 mg/dia há 15 dias) e carbonato de cálcio (4 comprimidos por dia).
Quanto ao caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir
Alterações histológicas de hiperparatireoidismo secundário são encontradas quando os níveis plasmáticos de PTH estão, na maioria dos pacientes, no estágio 2 da doença renal crônica.{TITLE}
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