Paciente, sexo masculino, 43 anos de idade, é levado ao psiquiatra por um amigo porque, desde o acidente que matou a esposa, tem estado fora do normal. Conta que há uma semana, uma grande chuva atingiu o bairro onde mora. A respectiva casa foi destruída e a esposa, com quem estava casado há dois anos, foi morta. Diz que se sente como se estivesse em transe isso não pode ser real. Relata que se sente anestesiado e desconectado de tudo e de todos. Relata que, quando fecha os olhos tudo o que vê é a imagem da esposa sendo enterrada pelos escombros, e ouve o ruído estrondoso das casas caindo pelas águas da enchente. Segundo ele, desde aquele momento, isolou-se das demais pessoas o máximo possível para não ter de falar a respeito do que aconteceu. Não dorme bem há vários dias e, quando ouve um barulho alto, acha que a enchente está voltando, o que o deixa ansioso e sobressaltado. Não tem conseguido trabalhar e nega outros sintomas.
Considerando o caso apresentado, julgue os itens abaixo.
O evento traumático pode ser revivido de diversas maneiras, com o paciente comumente tendo delírios recorrentes e intrusivos do evento. Esses delírios são confabulações recorrentes espontâneas ou desencadeadas do evento que geralmente ocorrem em resposta a um estímulo que relembra a experiência traumática.{TITLE}
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