Adolescentes com obesidade grave têm riscos de doença cardíaca ainda mais altos do que se pensava. Um estudo, publicado na edição de Pediatria da Revista da Associação Médica Americana (JAMA Pediatrics, na sigla em inglês), mostrou que 15% dos participantes estavam diabéticos; aproximadamente metade tinha hipertensão arterial; e 75% apresentavam níveis alterados de uma proteína associada à doença cardíaca. Ao menos um fator de risco para problemas cardiovasculares foi identificado em 95% dos adolescentes; 5% deles tinham quatro fatores de risco ou mais associados. Sobre obesidade infantil assinale a alternativa correta.
- A. Não é necessário avaliar história familiar, os hábitos e os exames clínicos e laboratoriais, incluindo avaliação de IMC (Indice de Massa Corporal), níveis de glicose e lipidograma
- B. O acompanhamento da criança obesa deve ser clínico, laboratorial, verificação de alterações de lipidograma, esteatose hepática e o tratamento deve se constituir em normalização do IMC com redução de consumo de calorias e aumento de atividade física de rotina, além de conscientização da família sobre mudança no estilo de vida da família para adesão completa do paciente
- C. Pacientes pediátricos obesos não necessitam acompanhamento de rotina, já que quando ficarem adultos com o crescimento e progressão da altura o IMC automaticamente se normalizará
- D. Paciente pediátrico obeso não necessita de avaliação cardiovascular, nem ao menos de pressão arterial, já que hipertensão arterial sistêmica é um problema exclusivo do adulto e do idoso
- E. O paciente obeso deve ter restrição principalmente de carboidratos, podendo comer proteínas e gorduras sem restrições conforme recomendado pela dieta cetogênica