Um homem de setenta e cinco anos de idade, portador de doença renal crônica secundária e glomerulonefrite, em tratamento conservador com a nefrologia, foi atendido em ambulatório com relato de quadro de cefaleia occipital, pulsátil, predominante no período vespertino, associada a tonturas e insônia.
Ao ser indagado, o paciente informou que esse quadro persistia havia três meses e que, por ser asmático, fazia uso crônico de broncodilatador e corticoide em doses baixas. Além disso, devido à anemia com estoques de ferro normais, havia três meses que fazia uso (três vezes por semana) de eritropoetina 4.000 UI SC.
O médico foi informado, ainda, de que, nas últimas consultas, a pressão arterial do paciente estava normal e que, na consulta mais recente, apresentou os seguintes achados clínicos: PA = 160 mmHg × 100 mmHg (sem outras alterações cardiológicas); Cr = 4,3 mgdL; Ur = 88 mgdL (níveis semelhantes aos da consulta anterior); Hb = 12,6; Ht = 36%; Na = 138 mEqL; K+ = 3,5 mEqL; ausculta respiratória normal e peso = 89 kg.
A respeito do caso clínico apresentado, julgue os seguintes itens.
A eritropoetina, produzida principalmente nas células epiteliais do tufo glomerular no seguimento anterior à arteríola eferente, estimula a medula óssea a produzir eritroblastos, atuando no controle hematimétrico.{TITLE}
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