Uma paciente com cinquenta e oito anos de idade, assintomática, portadora de hipertensão arterial sistêmica e diabetes melito havia dois anos, foi ao ambulatório para avaliação de rotina. A paciente estava tomando losartana 100 mg e metformina 1.500 mg, ambas uma vez ao dia, e negava tabagismo e etilismo. Ao exame físico, apresentava índice de massa corpórea (IMC) = 31 kg/m2, pressão arterial = 124 mmHg × 74 mmHg (média de três medidas), frequência cardíaca = 74 bpm e circunferência abdominal = 102 cm. Exames revelaram aspartato aminotransferase (AST) = 60 U/L, alanina aminotransferase (ALT) = 70 U/L, triglicerídeos = 202 mg/dL, colesterol total = 204 mg/dL; HDL colesterol = 36 mg/dL, LDL colesterol = 128 mg/dL, hemoglobina glicada (A1C) = 6,8% e glicemia de jejum = 108 mg/dL. Na ocasião, prescreveu-se atorvastatina 20 mg ao dia à paciente. Dois meses depois da avaliação, os exames revelaram aspartato aminotransferase (AST) = 84 U/L, alanina aminotransferase (ALT) = 94 U/L, triglicerídeos = 152 mg/dL, colesterol total = 142 mg/dL; HDL colesterol = 40 mg/dL, LDL colesterol = 77 mg/dL, hemoglobina glicada (A1C) = 6,7% e glicemia de jejum = 104 mg/dL. Foram normais os resultados dos testes sorológicos para hepatites virais e dos demais exames laboratoriais solicitados. A ultrassonografia de abdome total revelou apenas aumento difuso da ecogenicidade hepática, com visualização normal dos vasos intra-hepáticos e do diafragma.
Com base nesse caso clínico, julgue os itens que se seguem.
O uso de atorvastatina deverá ser suspenso.{TITLE}
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