A cefaleia é uma queixa bastante frequente na adolescência, tanto no atendimento ambulatorial quanto nos serviços de emergência. Algumas características especiais da adolescência, como variações psicológicas e hormonais, influem no aparecimento e intensificação de determinadas cefaleias. O estresse emocional do amadurecimento psíquico, das modificações do corpo, da luta por tornar-se independente, do estilo de vida irregular (horas sem se alimentar, falta de sono, sono em excesso etc.), do uso de álcool, entre outros, podem favorecer o desencadeamento ou a piora de uma cefaleia. Neste contexto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A grande maioria das cefaleias na adolescência é primária e, entre elas, a migrânea (enxaqueca) e a cefaleia do tipo tensional são as mais comuns.
( ) A cefaleia tipo tensional consiste em dor em aperto ou pressão, geralmente na região frontal ou occipital, nunca latejante, que dura de 30 minutos a 7 dias, agravada por esforços ou atividades físicas, presença de náuseas ou vômitos.
( ) Deve ser feito exame físico geral do paciente, exame neurológico e fundo de olho. Essencial, também, é a avaliação dos diferentes aparelhos, pois pode indicar certas alterações que podem levar à dor de cabeça, como alterações pressóricas, sopros cardíacos secundários a lesões valvares, alterações pulmonares que podem levar à hipóxia.
( ) Crises fortes podem ser tratadas com: corticoterapia, diazepam, clorpromazina (disponíveis na rede pública), sumatriptano nasal (intranasal com spray na dose de 5-20 mg/dose), derivados do ergot e tartarato de ergotamina na dose de 1-2 mg VO.
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