Paciente de quarenta e oito anos de idade compareceu à emergência cardiológica do hospital apresentando asfixia, desconforto abdominal e torácico, cefaleia, palpitação e parestesia. Na avaliação clínica, o paciente ressaltou que se sentia mais calmo só por estar sendo atendido, mas que estava com medo de morrer ou enlouquecer. Informou ter estado muito cansado desde que a sua mãe precisou de intervenção cirúrgica devido a problemas cardíacos havia oito meses. Desde então, ele passou a ser o responsável pelos cuidados da mãe e pelo suporte financeiro familiar. O paciente relatou que era a terceira vez que procurava atendimento médico naquela semana, que os sintomas relatados apareciam de maneira abrupta e que estava temeroso de ter algum problema cardíaco ou mesmo ser portador de um tumor cerebral. Ele queixou-se, ainda, de prejuízos no desempenho de suas atividades laborais devido às ausências frequentes ao trabalho. Após a avaliação médica, excluiu-se a necessidade de internação.
De acordo com o Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais (DSM-V) e a Classificação Internacional das Doenças (CID-10), e considerando o caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir.
Dada a questão da hereditariedade envolvida no caso em questão, se fosse identificada uma condição cardíaca em associação direta com o quadro sintomático, excluir-se-ia o diagnóstico de transtorno de pânico.{TITLE}
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