Uma mulher de sessenta e dois anos de idade foi levada pelo acompanhante ao atendimento médico de um hospital, às 7 horas e 30 minutos da manhã. O acompanhante relatou que a paciente tinha sofrido uma queda no banheiro de sua residência enquanto tomava banho, às 6 horas da manhã, e que ele a havia encontrado minutos depois. A paciente não conseguia mover o braço e a perna esquerdos, falava de forma lenta e arrastada, mas com sentido lógico. No exame clínico, foram observadas pressão arterial de 160 mmHg × 95 mmHg, ausculta cardíaca com ritmo cardíaco irregularmente irregular e frequência cardíaca de 98 bpm, sem sopros. A paciente estava com lentidão para responder a questionamentos, apresentava pupilas isocóricas e fotorreagentes, diminuição da sensibilidade dolorosa no lado esquerdo da face, paralisia facial central, hemiparesia flácida do hemicorpo esquerdo (mais acentuada nos membros superiores), reflexos profundos mais acentuados à esquerda e sinal de Babinski à esquerda. No eletrocardiograma realizado foram detectados ritmo de fibrilação atrial, com frequência ventricular média de 100 spm, SÂQRS = -30º, sinais de sobrecarga ventricular esquerda e alterações difusas e secundárias da repolarização ventricular. A tomografia computadorizada do crânio, sem contraste, realizada na paciente, apresentou o resultado mostrado a seguir.
Com relação a esse caso clínico, julgue os itens seguintes.
Nesse caso, o uso de medicação trombolítica é contraindicado por ter ultrapassado o tempo da janela terapêutica.{TITLE}
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