Uma mulher de noventa e quatro anos de idade, referida pela família como esclerosada há cinco anos, tempo em que está acamada, faz acompanhamento com um neurologista que, nos últimos tempos, só troca receitas. Já não reconhece mais ninguém, grita muito à noite e sempre agride as pessoas que a ajudam na alimentação e nos cuidados com a higiene. Sua família afirma que a paciente tem doença de Alzheimer e que possui apenas uma cuidadora.
Tendo como referência esse caso clínico, julgue os itens seguintes, acerca da doença de Alzheimer.
Considere que o comportamento expresso pela paciente e a disfuncionalidade resultante indiquem intervenção medicamentosa e que a medicação prescrita previamente pelo neurologista tenha sido o inibidor da acetilcolinesterase rivastigmina. Nesse caso, esse fármaco, por ser metabolizado tanto pelas vias enzimáticas CYP 2D6 quanto pelas 3A4, tem alto potencial de interação medicamentosa, havendo, portanto, contraindicação relativa para a sua associação com medicações neurolépticas para manejo do comportamento.{TITLE}
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