A vacinação contra a influenza sazonal é de grande importância clínico-epidemiológica para a população idosa, uma vez que reduz substancialmente o risco de hospitalização por doença cardíaca, cerebrovascular e pneumonia ou influenza, assim como, o risco de morte relacionada a todas as causas. A meta de indivíduos vacinados para a influenza pretendida pelo Ministério da Saúde não têm sido atingida. E, segundo os estudos, a não adesão dos idosos à vacinação se relaciona principalmente ao medo de efeitos colaterais. Em contrapartida, esta adesão aumenta quando o médico indica a vacina. Em relação a este tema pode-se afirmar que:
- A. indivíduos idosos sem histórico de infecção respiratória de repetição, não têm benefícios adicionais com essa vacinação, sendo preferível a prevenção ou o tratamento com o fosfato de oseltamivir (Tamiflu)
- B. uma vez que é feita a partir de vírus atenuado, essa vacina pode ocasionalmente causar a infecção pelo vírus da influenza em indivíduos idosos considerados frágeis ou mais comprometidos imunologicamente
- C. como essa vacina é preparada a partir de vírus inativado, não existem possibilidades de que possa causar a infecção por este vírus, mesmo em indivíduos idosos considerados frágeis ou imunocomprometidos
- D. a vacinação para influenza deve ser feita em data separada à da vacinação com a vacina antipneumocócica, uma vez que os derivados de proteína do ovo da primeira podem interagir com os polissacarídeos desta última, gerando risco de anafilaxia