Idosa de 82 anos morava sozinha, bem próximo à casa dos filhos. História patológica pregressa de hipertensão arterial bem controlada com captopril (25mg 3x/dia) e alfa metildopa (500mg 2x/dia), doença diverticular do cólon com alguns episódios de sangramento, catarata bilateral, glaucoma, depressão em uso de amitriptilina (25mg 2x/dia) e gonoartrose de joelho direito para a qual se automedicava com antiinflamatório não hormonal. Recentemente, surpreendeu sua filha ao perguntar de onde vinham aqueles bichinhos coloridos que andavam na parede. A filha ficou bastante assustada com a insistência da mãe sobre aquelas visões, mesmo após inúmeras explicações quanto à inexistência daquele fato. Preocupada, leva a mãe ao posto de saúde da região. O clínico, que já a acompanhava há algum tempo, ouve o relato e faz um breve exame físico, constatando que a paciente referia parestesia em membro superior esquerdo e apresentava uma pressão arterial de 150/90 mm.hg. A seguir, solicita os exames para investigação do quadro, associa um diurético e prescreve um antipsicótico para melhorar as alucinações. Naquela mesma noite e já em uso das novas medicações, a idosa sofre uma queda ao se levantar no escuro para urinar, sofrendo uma fratura de Colles e sendo internada para resolução cirúrgica. Diante do caso clínico apresentado, pode-se concluir que
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