Ao entrar na noite de segunda-feira em uma residência de classe média para prestar o atendimento a uma idosa, a equipe de profissionais de saúde da ambulância encontrou o seguinte cenário: Na sala, um homem ouvia música bem alta, enquanto tomava cerveja e beliscava petiscos. Nos fundos, um quarto pequeno que exalava a odor de urina, com uma idosa acamada, visivelmente desnutrida e desidratada. Sobre o móvel, ao lado da cama, um prato de mingau e um copo de refrigerante que estavam pela metade. A neta informou que a idosa vinha tossindo há alguns dias e estava lhe dando um xarope, mas hoje achou que era melhor levá-la para o hospital. A idosa contou que era diabética e sofria de artrite, não tendo mais condições de andar sem ajuda. Se orgulhava, entretanto, de ainda poder contribuir para o pagamento dos estudos da neta. Ao exame, apresentou evidências de pneumonia, lesões sugestivas de escabiose e uma úlcera de pressão grau II na região trocanteriana. Foi transferida para um hospital. Em relação ao caso descrito, havendo suspeita de situação de abuso ou negligência de cuidados à pessoa idosa, a providência mais efetiva a ser tomada deve ser:
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