João, 29 anos de idade, portador de diabetes mellitus tipo 1 desde os 19 anos, comparece à consulta de rotina relatando elevações dos níveis de glicemia após a realização de atividade física. Afirma que, geralmente, tem se dedicado somente à corrida, em dias intercalados, por volta das 18 horas, e que costuma manter a glicemia pré-exercício entre 200 e 250 mg/dL, mas que ela tem se elevado para níveis acima de 300 mg/dL após o exercício. Na última corrida, seu nível glicêmico, antes da corrida, foi de 247 mg/dL, tendo se elevado para 346 mg/dL logo após. Na noite anterior, quando não se exercitou, sua glicemia era de 215 mg/dL. O exame apresenta HbA1c de 9,2%. Menciona que tem abolido o café da manhã e o lanche da tarde nos dias em que se exercita e que não tem aplicado insulina basal no dia da corrida. O esquema utilizado por ele inclui insulina detemir 16 UI/manhã e insulina lispro 4 a 6 UI antes de cada refeição, de acordo com a contagem de carboidratos e glicemia pré-prandial. O paciente apresentou episódio de cetoacidose diabética há sete anos. Nessa situação hipotética, a causa mais provável de hiperglicemia pós-exercício é
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