Considerando os principais estudos relacionados ao uso do cardiodesibrilador implantável (CDI) para a prevenção de morte súbita, é correto airmar que:
- A. no estudo MADIT I, que avaliou o uso do CDI na prevenção primária de morte súbita em pacientes com passado de infarto do miocárdio, houve uma redução da mortalidade associada ao uso do dispositivo, mesmo com 80% dos pacientes estando em uso de betabloqueadores.
- B. o estudo AVID, que avaliou o benefício do CDI em pacientes com história de taquiarritmias ventriculares sintomáticas, mostrou que este dispositivo estava associado à redução da mortalidade global em relação à terapias antiarritmicas diversas, embora a análise de subgrupo tenha sugerido um benefício apenas nos pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤35%
- C. o estudo MADIT II, que avaliou o uso do CDI na prevenção primária de morte súbita em pacientes com passado de infarto do miocárdio, o benefício do implante foi restrito aos pacientes com fração de ejeção do ventrículo esquerdo <30% e taquicardia ventricular sustentada induzida no estudo eletroisiológico.
- D. no estudo SCD-HeFT, que avaliou o uso do CDI na prevenção primária de morte súbita em pacientes com cardiopatia isquêmica e não-isquêmica, a amiodarona foi inferior ao implante do dispositivo, mas nos pacientes em classe funcional III da NYHA ela foi superior ao placebo.
- E. o estudo DINAMIT, que avaliou o uso do CDI na prevenção primária de morte súbita em pacientes com um infarto do miocárdio recente (menos de 40 dias), mostrou que este grupo apresentou uma redução da mortalidade global com o implante do dispositivo.