Durante a realização de bloqueios regionais nos quais se utilizam volumes relativamente altos de anestésicos locais, deve-se estar atento à possibilidade de efeitos tóxicos desses fármacos. Visando prevenir ou tratar essa complicação, deve-se considerar que
- A. as manobras de ressuscitação, em caso de colapso cardiocirculatório, obedecem a sequência totalmente diferente daquela recomendada em outras situações.
- B. a ausência de retorno de sangue à tentativa de aspiração garante posicionamento extravascular da agulha, antes da injeção de anestésico local.
- C. as alternativas de tratamento farmacológico de parada cardíaca restringem-se ao uso de inotrópicos/vasopressores preferivelmente à epinefrina e antiarrítmicos preferivelmente à lidocaína.
- D. o colapso cardiocirculatório nem sempre é precedido por alterações eletrocardiográficas, o que não invalida a necessidade desse tipo de monitorização durante a execução do bloqueio.
- E. a possibilidade de lipotimia que pode ser confundida com efeito tóxico torna imperativa, em bloqueios realizados com o paciente sentado, a velocidade máxima de injeção do anestésico, visando ao retorno rápido do paciente ao decúbito horizontal.