Com relação aos mecanismos de ação da eletroconvulsoterapia (ECT), é correto afirmar que a teoria
- A. dos neurotransmissores estabelece que o ECT levaria a uma melhora da neurotransmissão deficiente em certas regiões cerebrais, em especial dos sistemas dopaminérgicos, serotoninérgicos e noradrenérgicos, amenizando sintomas psiquiátricos.
- B. neuroendócrina define a redução dos sintomas a partir de uma modulação indireta sobre hormônios sexuais que agem na neurotransmissão em córtex parietal e frontotemporal.
- C. anticonvulsiva deriva da observação de que o processo de convulsão artificialmente desenvolvido aumenta a atividade dopaminérgica cerebral, diminuindo o limiar convulsivo, atuando de forma sinérgica aos tratamentos farmacológicos já instituídos.
- D. córtico-vascular define que sessões de ECT promovem aumento do fluxo sanguíneo no círculo anterior e em regiões do lobo frontal, assumindo características similares de pacientes controles.
- E. dos fatores neuroprotetivos estabelece que ocorre um aumento nos níveis de BDNF após sessões de ECT, promovendo reorganização sináptica e melhora clínica.