A teoria mais aceita para explicar as características atípicas dos antipsicóticos de segunda-geração é:
A. Há uma predominância da afinidade dopaminérgica sobre a serotoninérgica, expressa pela razão denominada 5HT2/D2.
B. A ação sobre receptores α1-adrenérgicos e receptores H1 podem reduzir o impacto sobre o bloqueio D2 e D3, diminuindo as chances de ocorrer sintomas extrapiramidais.
C. A ação sobre receptores D1 e D5 ocorrem em sinergismo, de forma a promoverem a redução dos sintomas psicóticos, em especial os sintomas positivos durante o episódio agudo sem promover aumento de prolactina.
D. A ação sobre receptores 5HT1A reduzem o efeito extrapiramidal do bloqueio D2, pois minimiza a ação desse bloqueio na vida nigroestriatal e também na tuberoinfundibular.
E. Ocorre por meio da propriedade da dissociação rápida (ocupação/desocupação) dos receptores D2, ou seja, quanto menos tempo o antipsicótico ficar ligado ao receptor D2, menor será a chance de produzir os sintomas extrapiramidais.