Uma paciente hipertensa e diabética, de sessenta e oito anos de idade, atendida na emergência de um hospital, relatou que despertara com dispneia intensa havia duas horas. Ao exame físico realizado, apresentava-se afebril, acianótica, com saturação de oxigênio à oximetria de pulso de 88% (com suplementação de oxigênio por máscara de Venturi a 50%), com as extremidades frias, sudorese profusa, frequência respiratória de 28 rpm, com batimento de asa de nariz, uso de musculatura acessória, pressão arterial de 164 x 92 mmHg, frequência cardíaca de 126 bpm e turgência jugular a 30º. A ausculta revelou ritmo cardíaco regular em três tempos (terceira bulha) sem sopros e estertores crepitantes até ápices pulmonares e bilateralmente. Os demais sistemas não apresentaram alterações significativas ao exame clínico. O eletrocardiograma demonstrou somente taquicardia sinusal. Os valores da troponina e da CK-MB mostraram-se normais.
Em relação a esse caso clínico, julgue os itens subsecutivos.
Como os resultados do eletrocardiograma e das enzimas cardíacas não apresentaram alterações significativas, afasta-se a hipótese de etiologia isquêmica.{TITLE}
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