Abordando situações que por vezes irrompem no fluxo da vida cotidiana, Erving Goffman (2009) apresenta os seguintes exemplos: Quando um ator irrefletidamente faz uma contribuição intencional que destrói a imagem de sua própria equipe, podemos falar de gafes [...]. Se um ator põe em risco a imagem de sua personalidade projetada pela outra equipe, falamos de mancada ou dizemos que o ator meteu os pés pelas mãos'.
Nesse trecho, o autor se refere
a formas de rupturas involuntárias da representação dos atores quando, nas interações sociais, buscam manipular as impressões causadas nos observadores.
a técnicas de controle cotidianas, utilizadas intencionalmente pelos atores para revelar segredos e características negativas dos oponentes.
aos tipos ideais de atos falhos, que revelam os conflitos de interesses entre as diferentes equipes, mas negam as intenções reais do protagonista.
a técnicas de controle social presentes na cena política, nas quais os atores buscam, intencionalmente, expor seus adversários a situações vexatórias como forma de intimidá-los.
a regras de etiqueta cotidianas que os atores devem seguir para não agir com indiscrição diante de seus oponentes, mantendo o segredo necessário para a convivência social.
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