Erving Goffman (2009) comenta o uso do conceito de representação: Venho usando o termo representação para me referir a toda atividade de um indivíduo que se passa num período caracterizado por sua presença contínua diante de um grupo particular de observadores e que tem sobre estes alguma influência. Será conveniente denominar de fachada à parte do desempenho do indivíduo que funciona regularmente de forma geral e fixa com o fim de definir a situação para os que observam a representação. Fachada, portanto, é o equipamento expressivo de tipo padronizado intencional ou inconscientemente empregado pelo indivíduo durante sua representação.
Com base no trecho acima e na leitura do livro (Goffman, 2005), é correto afirmar que o autor
trata das representações ideológicas construídas pelos indivíduos a partir de sua inserção de classe, o que o aproxima da teoria social marxista.
fundamenta-se, por um lado, na teoria social de Weber por construir tipos de ética religiosa, mas, por outro, parte da teoria de Durkheim, por tratar os fenômenos como coisas.
analisa as interações sociais entre os indivíduos, nas quais estes buscam dirigir as impressões dos observadores, operando conceitos construídos a partir de metáforas teatrais como representação, papel social, plateia etc.
analisa o comportamento dos atores a partir de uma metáfora arquitetônica que, além do conceito de fachada, inclui outras categorias como estrutura, edifício, alicerce e cimento social.
constrói analogias cênicas para desvendar as situações sociais em que os indivíduos cometem atos falhos, sendo um importante referencial para a psicanálise.
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