Em sua obra, Roberto DaMatta (1987) afirma que [...] nas ciências sociais trabalhamos com fenômenos que estão bem perto de nós, pois pretendemos estudar eventos humanos, fatos que nos pertencem integralmente. [...] Quando eu estudo baleias, estudo algo radicalmente diferente de mim. Algo que posso perceber como distante e com quem estabeleço facilmente uma relação de "objetividade".
Nesse trecho, o autor
busca mostrar que, atualmente, a fronteira entre as ciências sociais e naturais já não é tão grande como antes.
afirma que nas ciências sociais, embora se busque a perspectiva do estranhamento na análise, a relação entre investigador e sujeito investigado é mais complexa, pois ambos partilham experiências humanas.
defende que a etnologia, por se encontrar na interface entre a biologia e a psicologia, deve fazer estudos comparativos entre o comportamento de animais e seres humanos.
afirma que o antropólogo deve se distanciar de sua realidade cotidiana, estudando povos distantes de sua própria cultura.
sustenta que a antropologia, ao estudar as culturas humanas, pode atingir o mesmo tipo de objetividade das ciências naturais.
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