Leia atentamente os seguintes trechos do livro de Harry Braverman (1987):
Da leitura pode-se concluir:
O autor buscava negar a teoria das classes sociais marxista por sua inaplicabilidade para explicar a divisão social do trabalho do pós-guerra no contexto de um capitalismo monopolista.
Para o autor, aqueles que executam o trabalho qualificado e mais bem remunerado, como o caso do porteiro-zelador e engenheiro, podem ser classificados na categoria de nova classe trabalhadora, enquanto o trabalho alienado e mal pago pode ser pensado como a velha classe trabalhadora.
O autor, sem negar a definição clássica de classe trabalhadora proposta pelo marxismo, busca problematizar sua aplicação para a situação da divisão social do trabalho no contexto do capitalismo monopolista do século XX.
Para o autor, a nova classe trabalhadora é composta pelas categorias profissionais surgidas após a II Guerra Mundial, que contam com um conhecimento especializado na produção e na administração, como engenheiros, professores etc., e por isso seu abandono das categorias de burguesia e proletariado.
Para o autor, tanto os porteiros-zeladores quanto os engenheiros pertencem à mesma categoria de nova classe trabalhadora, pois a distinção entre trabalho manual e qualificado não é válida para explicar a divisão social do trabalho a partir da segunda metade do século XX.
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