Contando com dinâmicas econômicas diferenciadas, as regiões paulistas assumiram papéis distintos quanto à redistribuição espacial da população. Baseado nessa informação, é correto afirmar:
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), maior centro econômico e populacional do país, vem se configurando há várias décadas como o grande polo de atração populacional do estado. A migração não se mostrou como a variável determinante do crescimento desta área.
A queda relativa da migração no crescimento da metrópole associou-se estritamente a fatores demográficos, esses prevalecendo frente às transformações ocorridas na estrutura produtiva do Estado de São Paulo pós-1956.
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) vinha experimentando ganhos populacionais importantes nas trocas migratórias efetuadas com outras regiões do Estado de São Paulo nos anos 1970. Isso se deve ao grande poder de atração populacional da metrópole. Assim, cerca de 450 mil pessoas haviam migrado para a área metropolitana, na década de 1970, vindo de regiões circunvizinhas como Campinas, Litoral, Vale do Paraíba e Sorocaba.
O município de São Paulo não contribuiu de forma decisiva para as mudanças ocorridas na metrópole. Historicamente, a capital paulista não registrava elevadas taxas de crescimento devido à intensidade das migrações em associação com os elevados níveis de fecundidade e com o declínio da mortalidade.
O fortalecimento do interior relacionou-se, principalmente, ao grande dinamismo da produção industrial para o mercado externo, à agricultura e à agroindústria. Esses fatores, em conjunto, contribuíram tanto para a aceleração dos movimentos migratórios em direção ao interior, quanto para a retenção da po-pulação do interior em suas regiões de origem.
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