No pensamento político brasileiro, tanto liberais quanto conservadores afirmam a centralidade do Estado na formação social do país. A principal diferença entre essas duas correntes de pensamento está no fato de que para os conservadores
a heterogeneidade cultural da sociedade garante a sua coesão; para os liberais a diversidade cultural da sociedade é a amálgama de sua harmonia.
nenhuma camada da sociedade tem o direito de se sobrepor às instâncias eletivas; para os liberais a emergência de uma camada intelectual é necessária para orientar as instâncias eletivas.
a sociedade cindida põe a necessidade de um Estado forte que a agregue; para os liberais a presença de um Estado forte sufoca e fragmenta a sociedade.
a elite nacional tem uma missão civilizadora; para os liberais a camada dominante carrega sobre si o peso da barbárie.
as camadas populares constituem o centro decisório de onde emana a decisão coletiva; para os liberais as classes mais pobres formam o núcleo da exclusão política.
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