Analise os trechos abaixo sobre a formação das elites políticas brasileira.
I - O uso da violência institucionalizada, da opressão sistemática e do terror organizado na revolução burguesa não constitui uma novidade. Ele aparece de forma endêmica ou transitória em todas as modalidades de revolução burguesa reconhecidas como clássicas. O que havia ocorrido é que os círculos acadêmicos abandonaram o uso do conceito de dominação burguesa, a teoria de classe e, especialmente, a aplicação da noção de revolução à etapa de transição para o capital industrial nas nações capitalistas da periferia. Passou-se a falar, indiscriminadamente, em elites e em modernização, algumas vezes também em transferência de tecnologia e de capital.
II O que muitos autores chamam, com extrema impropriedade, de crise do poder oligárquico não é propriamente um colapso, mas o início de uma transição que inaugurava, ainda sob a hegemonia da oligarquia, uma recomposição das estruturas do poder, pela qual se configurariam, historicamente, o poder burguês e a dominação burguesa
III - A burguesia brasileira não assume o papel de paladina da civilização ou de instrumento da Modernidade, pelo menos de forma universal e como decorrência imperiosa de seus interesses de classe. Ela se compromete, por igual, com tudo que lhe fosse vantajoso: e para ela era vantajoso tirar proveito dos tempos desiguais e da heterogeneidade da sociedade brasileira, mobilizando as vantagens que decorriam tanto do atraso quanto do adiantamento das populações.
Assinale a alternativa que representa o autor dos trechos acima:
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