A afirmação do autor relativa à obrigação de optar até mesmo no nível da frase individual pelo menos sempre que esta contém um verbo transitivo justifica-se
pelo fato de a transitividade invariavelmente gerar uma dúvida relativa à ausência ou presença de preposição entre verbo e complemento, isto é, a incerteza sobre o fato de o verbo ser transitivo direto ou indireto.
devido à introjeção das regras gramaticais pelo leitor, o que o leva a analisar, de modo consciente ou inconsciente, todas as frases que lê ou ouve, à procura das categorias gramaticais aprendidas na escola.
em função da expectativa criada pelo verbo transitivo de que um ou mais objetos vão necessariamente acompanhá-lo, o que leva o ouvinte ou leitor à inevitável conjectura sobre esses complementos verbais.
apenas na medida em que a transitividade de um verbo for entendida de maneira metafórica, o que abre ao leitor ou ouvinte a possibilidade de personificar seus eventuais complementos.
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