Não acredito que muitas pessoas sustentem nos dias de hoje uma versão tão forte da posição cartesiana, mas a tradição de se considerar os animais inferiores como menos capazes de sentir certamente persiste como um paliativo que ajuda a justificar nossa rapacidade − do mesmo modo como os nossos ancestrais racistas argumentavam que os insensíveis índios eram incapazes de experimentar alguma forma de dor conceitual ou filosófica pela perda de seu ambiente ou modo de vida (desde que os territórios reservados suprissem suas necessidades corporais de alimento e segurança), e que os primitivos africanos não lamentariam a terra natal e a família abandonadas à força uma vez que a escravidão lhes assegurasse a sobrevivência do ponto de vista físico.
Mantém-se clara e correta a redação da frase acima caso, sem qualquer outra alteração, os elementos sublinhados sejam substituídos, respectivamente, por:
embora − de modo que
contudo − contanto que
conquanto − porquanto
embora − contanto que
porém − antes que
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