Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de Valor Econômico. Assinale a opção que apresenta erro de sintaxe.
Pela primeira vez desde a década de 1970, uma onda de fome se espalha por vários pontos do globo simultaneamente. Os protestos não ocorrem apenas na miserável África, mas atingem o Vietnã e as Filipinas, na Ásia, as ex-províncias soviéticas, como o Cazaquistão, e os países latino-americanos, como o México.
Ao contrário das crises de anos anteriores, não há nenhuma grande quebra de safra provocada por desastres climáticos de grandes proporções — a única exceção atual é o trigo. Desta vez, os próprios preços se abatem sobre os miseráveis e remediados dos países em desenvolvimento com a força de calamidades naturais.
A reação dos governos diante da pressão de massas esfomeadas na rua, ou diante da possibilidade de tê-las em futuro próximo, foi a suspensão das exportações, a redução das tarifas de importação, o subsídio direto ao consumo ou o controle de preços.
As previsões de inflação média dos países emergentes subiram para algo em torno de 7% este ano. Quando examinada a inflação específica dos alimentos, os índices pulam para os dois dígitos. O trigo aumentou 77% no ano passado e o caso do arroz é dramático para os pobres da Ásia: ele mais que dobrou de preço no ano.
A instabilidade econômica criada com a crise das hipotecas nos EUA soma-se agora princípios de instabilidade política em boa parte do planeta, fruto de uma situação que tem tudo para se tornar explosiva. A alta dos preços dos alimentos é forte e disseminada à ponto de elevar os índices de infl ação em todo o mundo.
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