O texto A riqueza ensurdece (VEJA, 23 de setembro de 2003) foi adaptado para compor as opções abaixo. Assinale aquela em que a transcrição respeitou as regras gramaticais da norma culta.
Os países ricos sairam da reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), no México, sem ouvir os pleitos dos países emergentes. A surdez dos ricos redundou no fracasso do encontro em que havia esperança de, pela primeira vez se produzir, um acordo global de comércio com benefícios para todos.
A reunião foi encerrada sem que os países em desenvolvimento conseguirem a mais vaga promessa de diminuição do subsídio anual – de cerca de 350 bilhões de dólares – com o quê os países europeus e os Estados Unidos adubam sua agricultura.
Por não conseguirem enxergar além dos interesses, de seus próprios agricultores os países desenvolvidos também não avançaram o que queriam: regras claras e transparência para investimentos, concorrências e compras governamentais. Os dois lados sairam perdendo.
Como sempre, a banda pobre do mundo perdeu mais, pois está provado que a aceleração do comércio internacional é a mais eficiente ferramenta de produção de riqueza. Desse ponto de vista, é um equívoco comemorar como vitória o impasse do encontro.
O Brasil saiu como líder do chamado G22, grupo de países que apôs resistência às propostas dos países ricos. É uma posição de destaque. Não é, porém uma posição confortável, pois aos líderes não bastam levantar obstáculos à maus acordos. Líderes têm que produzir condições para que as negociações cheguem à bom termo.
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