Os trechos seguintes foram adaptados do texto Modernidade, identidade e a cultura de fronteira, de Boaventura de Sousa Santos.
Assinale a opção em que o texto foi transcrito respeitando as regras gramaticais da norma de padrão culto da língua portuguesa.
O que há de característico na atual crise de regulação social é que ela ocorre sem perda de hegemonia da dominação capitalista. Em outras palavras: ao contrário do que sucedeu em épocas anteriores, a crise de regulação é também uma crise de emancipação, o que constitui afi nal uma outra manifestação do colapso das energias emancipatórias.
A dificuldade em aceitar ou suportar as injustiças e as irracionalidades da sociedade capitalista difi culta, em vez de facilitar a possibilidade de pensar uma sociedade melhor que esta. Daí que fosse profunda a crise de um pensamento estratégico de emancipação.
Na medida em que existiu de fato, o processo de descontextualização e de universalização das identidades e das práticas contribuiu contraditoriamente para as classes dominadas pudessem formular projetos universais e globais de emancipação.
Ao contrário, o novo contextualismo e particularismo tornam difíceis pensar estrategicamente a emancipação. As lutas locais e as identidades contextuais tendem a privilegiar pelo pensamento tático em detrimento do pensamento estratégico.
A globalização do capital ocorre simultaneamente a localização do proletariado. Por outro lado, na crise do pensamento estratégico emancipatório da modernidade mais que uma crise de princípios, é uma crise de sujeitos sociais.
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