No texto a seguir, assinale o trecho em que foi inserido erro de concordância.
Está em gestação uma sociedade de controle, que escapa aos rótulos simples do neoliberalismo ou do autoritarismo. Não parece autoritarismo, pois as escolhas por intermédio das eleições se oferecem periodicamente, embora o instinto do eleitor desconfie da relevância de seu voto.
Exemplo disso é a clamorosa abstinência que marcaram as eleições norteamericanas e, mais recentemente, o caso francês, em que o Partido Socialista foi excluído do turno final das eleições presidenciais de 2002 pela simples indiferença do seu eleitorado tradicional.
A opinião pública manifesta-se abertamente, jornais apóiam ou criticam, a crítica é permitida, mas tudo permanece igual. Não é neoliberalismo, porque raras vezes houve controles estatais tão severos e "intervenções" tão pesadas.
Agora mesmo, o ultraconservador George W. Bush anunciou um programa nitidamente keynesiano para vitaminar a economia norteamericana; Mrs. Tatcher realizou a mais pesada ação do Estado inglês para promover a privatização. O mesmo aconteceu, em menor escala, na França.
A ciência social, clássica e moderna, já havia advertido que o novo Leviatã não é o Estado, mas um controle à Orwell e Huxley, uma presença ausente ou uma estrutura invisível, um Big Brother que panopticamente tudo olha e vigia.
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