O debate em torno da complexificação das classes sociais no século XX, que envolveu autores conhecidos, tais como Wright Mills e Harry Braverman,
baseou-se na tentativa de explicação do crescimento, na fase monopolista do capitalismo, de um estrato de profissionais especializados qualificados, que se diferenciam dos trabalhadores manuais clássicos (o operariado fabril).
constituiu uma alternativa ao modelo dicotômico de Marx, que, em seu livro 18 Brumário, reconheceu apenas duas classes na sociedade francesa de meados do século XIX (burguesia e proletariado).
surgiu em torno do aumento da classe média, composta por pequenos proprietários, que não se inseriam nem na classe capitalista nem na classe trabalhadora analisadas por Marx, que nem mesmo chegou a se referir a estes em sua obra.
buscou dar conta do fenômeno do aumento salarial médio de todos os países, o que criou uma aristocracia operária que eliminou a heterogeneidade na fábrica durante o Estado de bem-estar social.
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