A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua e à finalidade com que a empregamos. O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que:
não se observam as regras da gramática formal e não se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma;
observam-se as regras da gramática informal e emprega-se um vocabulário incomum ao conjunto dos usuários do idioma;
não se observam as regras da gramática informal e emprega-se um vocabulário incomum ao conjunto dos usuários do idioma;
não se observam as regras da gramática informal e não se emprega um vocabulário incomum ao conjunto dos usuários do idioma;
observam-se as regras da gramática formal e emprega-se um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.
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