A leitura dos textos I e II, em relação ao de Jorge da Silva Ética e o futuro da Polícia Militar , permite afirmar que a linguagem utilizada,
- A. nos três textos, contempla o uso do padrão culto da língua, a predominância da função referencial da linguagem e a impessoalidade no tratamento do assunto enfocado, por se tratar, de alguma forma, de temas voltados para o poder constituído.
- B. nos primeiros, é marcada pelo uso de certos clichês e de um tratamento cortês, diferentemente do que acontece com a estruturação das ideias no outro texto, em que essas marcas estão ausentes, aparecendo, em seu lugar, jargões característicos do linguajar do policial, ficando subentendida uma ironia em relação ao desempenho do atual governo brasileiro.
- C. nos dois citados inicialmente, referenda a publicidade e a formalidade como princípios da Administração Pública, o mesmo não ocorrendo com o texto da autoria de Jorge da Silva, que privilegia a informação com prejuízo do conteúdo, a agilidade do raciocínio em detrimento de uma preocupação formal e estética, ao fazer uma crítica à desordem da sociedade em que a PM atua.
- D. nestes, diverge da usada naquele, porque os textos oficiais, dentre outras características, são impessoais, formais e concisos, ao contrário do gênero discursivo que caracteriza Ética e o futuro da Polícia Militar, em que se notam impressões pessoais, ressignificação de termos linguísticos e uma estruturação de ideias voltada para o que tem conduzido os atos da PM de hoje e as mudanças desejadas para o amanhã.
- E. naquele, apresenta variações sociais ou culturais, uso de termos com sentido conotativo e também muito constantes na comunicação oral, informal, ou seja, na chamada língua viva, enquanto nestes, a estrutura é uniforme e padronizada.