Assinale a opção em que foram plenamente atendidas as regras de emprego de sinais de pontuação.
Faz cem anos que foi inaugurada, em Porto Velho (RO), a ferrovia Madeira-Marmoré, cuja implantação na Floresta Amazônica, custou a vida de 6 mil trabalhadores de trinta nacionalidades. Um século depois, parte do que resta da memória física da ferrovia épica, vai submergir sob as águas das hidrelétricas do Rio Madeira.
Raramente um historiador lida com a história ao vivo, mas, em Rondônia, isso ainda é possível, pois o que sobrou da sucateada ferrovia ainda pode ser vislumbrado. Muitos vestígios estão lá: locomotivas abandonadas, trilhos perdidos no mato, um museu em Porto Velho, outro em Guajará-Mirim, um cemitério abarrotado de cruzes, ruínas de estações fantasmas e pontes metálicas enferrujadas.
Parte desse legado está submergindo sob as águas represadas das hifrelétricas de Santo Antônio e Jirau no Rio Madeira, como a ponte metálica Jaci-Paraná com 84 metros de vão: um ícone da ferrovia. Essa vai para baixo dágua, lamenta, o historiador Aleksander Plitot, da Fundação Getúlio Vargas.
O descaso com a preservação do que resta da ferrovia histórica, leva o arquiteto, L. Oliveira, a denunciar: a degradação, o abandono e o completo desaparecimento, que atingirão o orgulho de termos construído uma obra considerada ciclópica na época. Exagero? Nem tanto. Na ocasião a construção da estrada foi comparada à abertura do Canal do Panamá.
Na virada do século XX, a Amazônia ganhou prosperidade, com o ciclo da borracha graças à seringueira Hevea brasiliensis. Espalhadas pela fl oresta, as árvores produziam borracha de qualidade única, essencial, para o transporte, a comunicação e a indústria da época. Até 1910, a borracha foi o segundo produto de exportação brasileira perdendo apenas para o café.
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