Os trechos abaixo constituem um texto, adaptado de Leandro Konder (Op. cit.). Assinale a opção que apresenta erro de grafia.
Indaga-se, por exemplo: com que direito os professores exigem dos alunos que leiam as obras-primas da literatura mundial, que percam tanto tempo estudando a Antígona, de Sófocles, o Hamlet, de Shakespeare ou os poemas de Baudelaire?
Um estudante, dois ou três anos passados, queria saber qual seria o prazer proporcionado pelos clássicos. E explicava: "Se eu dedicar meia hora a um joguinho eletrônico, terei um intretenimento muito mais prazeroso do que lendo Kafka, Proust ou Dostoievski."
Ponderei que isso dependia das ambições do seu conhecimento. Se lhe basta meia hora de joguinhos eletrônicos e ele dispensa os clássicos, tornar-se-á um inculto. Conforme advertência do já citado filósofo Hegel: "Na facilidade com que o espírito se satisfaz, pode-se medir a extensão da sua perda."
Nas condições da indústria cultural, as criações proporcionam pequenos impactos imediatos, que não contribuem nem para as rupturas, nem para a continuidade necessária do processo histórico.
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