Assinale a opção em que o trecho do texto de Emir Sader (A nova toupeira: os caminhos da esquerda latino-americana) foi transcrito com correção gramatical.
Atualmente, as alternativas de contraposição a hegemonia enfrentam os dois pilares centrais do sistema dominante: o modelo neoliberal e a hegemonia imperial estadunidense. É no confronto com aqueles que se tem de medir o processo de construção de "outro mundo possível", para se analisar seus avanços, revezes, obstáculos e perspectivas.
De certa maneira, pode-se resumir os eixos que articulam o poder atual no mundo à partir de três grandes monopólios: o das armas, o do dinheiro e o da palavra. O primeiro reflete a política de militarização dos conflitos, em que os Estados Unidos acreditam dispor de superioridade inquestionável.
A região tem-se mostrado refratária a política de guerra infinita promovida pelos Estados Unidos. Internamente, a Colômbia, epicentro regional da política estadunidense, permanece isolada. No entanto, em seu conjunto, a América Latina produziu espaços de autonomia relativa no tocante a hegemonia econômica e política dos Estados Unidos, o que a torna o elo mais frágil da cadeia neoliberal no século XXI.
O terceiro trata-se do monopólio da mídia privada no processo – profundamente seletivo e antidemocrático – de formação da opinião pública. Palco inicial da implantação do modelo neoliberal e sua vítima privilegiada, a América Latina passa por uma espécie de ressaca do neoliberalismo, com governos que rompem com o modelo e com outros que buscam readequações que lhe permitam não sucumbir com ele.
O segundo retrata a política neoliberal de mercantilização de todas as relações sociais e dos recursos naturais, que tem buscado produzir um mundo em que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra e cuja utopia são os grandes centros de compras.
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