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É antiga a idéia da internacionalização da Amazônia. De tempos em tempos, ela volta ao palco, trazida por novos ventos, revestida em teses pseudo-científicas ou sócio-humanitárias usadas para ocultar o seu verdadeiro objetivo político ou econômico.
No início era apenas a estupefaciente surpresa de quantos famosos cientistas e naturalistas, europeus e norte-amenicanos, diante da magnitude do cenário florestal e hidrografico com que deparavam na Amazônia. Nos séculos 17 e 18 veio conhecê-la e estudá-la renomados cientistas e naturalistas.
Passada à fase de admiração científica pela sua colossal imagem geográfica, veio as ambições e a cobiça, em investidas a nossa soberania amazônica. Já nos velhos tempos do Império, houve as tentativas do comandante Natthew Maury, que defendia a tese da livre navegação internacional do rio Amazonas.
Somando-se as hostes internacionalistas, o expresidente da França François Mitterrand, declarou, em 1991, que ''o Brasil precisa aceitar a soberania relativa sobre a Amazônia''. A tese mais recente é que a Amazônia é ''patrimônio da humanidade''.
A última manifestação dos ativistas da soberania partilhada para a Amazônia veio-nos do francês Pascal Lamy, que defendeu, em recente conferência realizada em Genebra, segundo o qual as florestas tropicais devem ser submetidas à gestão da comunidade internacional.
(Carlos de Meira Mattos, ''A internacionalização da Amazônia'', Folha de S. Paulo, 13/04/2005, com adaptações).
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