Os trechos contidos nas opções abaixo constituem seqüencialmente um texto. Assinale a opção que apresenta erro gramatical.
Há meio século, o Nordeste vivia mais um momento dramático dos ciclos das grandes secas. A da vez era tão grande, abalava tão intensamente a vida nacional, que o governo de Juscelino Kubitschek abriu caminho para um encontro em Salgueiro, Pernambuco, para discutir séria e profundamente o problema.
Do encontro surgiram as bases da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Parecia um cenário irreversível, destinado a integrar a Região ao Brasil mais desenvolvido, unificando a nação também pelo crescimento econômico. O sonho durou menos de meio século. Em 2001, o governo decretava o seu fim.
Cinco anos depois, um presidente nordestino recria a SUDENE, e a forma lenta com que consolida a recriação traz um alento a mais: na lentidão talvez esteja o caminho reto de uma nova instituição mais sólida, sem as deformações que levaram a anterior ao seu fim.
Agora está definitivamente voltada para a idéia original de Celso Furtado: superar as contradições que permitia a existência — como ainda hoje — de um Brasil próximo das nações mais desenvolvidas e de outro tido apenas como maior bolsão de pobreza do Ocidente, disputando indicadores sociais negativos com as mais atrasadas nações do mundo.
O que assombra na recriação da SUDENE é que permanecem as condições trágicas que levaram ao histórico Encontro de Salgueiro, e a nova entidade poderia reproduzir todos os textos que lhe deram origem há quase meio século. Renasce dentro do mesmo cenário que explica e justifica um tratamento diferenciado das demais regiões do País.
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