Na segunda metade do século XIX, o Brasil encontra-se em crise. A decadência da economia açucareira e o germinar da ruptura do regime escravocrata abalam as bases que sustentavam a ideologia romântica. É nesse contexto que surgem narrativas que revelam criticamente as mazelas da sociedade do Segundo Império. A respeito das obras e das características literárias que irão vigorar no Brasil nesse momento, assinale a alternativa correta.
São representantes dessa mesma fase os romances machadianos: A mão e a Luva, Esaú e Jacó e Dom Casmurro.
O homem, colocado no centro do romance realista, é analisado e explorado em sua conformação biológica, o que acontece exemplarmente em Quincas Borba.
Machado de Assis, na prosa, e Castro Alves, na poesia, aproximam-se no tratamento dado às denúncias em relação à exploração dos escravos, a partir de uma concepção ficcional, pautada na subjetividade das emoções.
Sob a ótica da razão e da objetividade, o narrador em Memórias Póstumas de Brás Cubas torna-se isento com relação à matéria narrada. Cabe ao leitor chegar às suas próprias conclusões.
Machado de Assis opta por narradores que estão em primeira pessoa ou oscilam entre a primeira e a terceira pessoa, revelando a crise de personagens da burguesia e, consequentemente, as incongruências daqueles que até então figuravam como exemplares de cidadãos acima de qualquer suspeita.
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