Nas várias conjunturas históricas, as políticas sociais tiveram mudanças importantes que alteraram a intervenção do Estado. As políticas sociais de acidente de trabalho, especificamente, passaram pela indenização, recuperação, fiscalização e prevenção, configurando-se como modelos distintos construídos a partir de permanentes lutas e conflitos de interesses entre as classes. No período de hegemonia do capital multinacional e do Estado militar tecnocrático, a partir de 64, pode ser identificada a seguinte característica:
criação das primeiras normas de prevenção e de mecanismos de fiscalização.
organização de um complexo socioindustrial (estatal-industrial) para cuidar dos trabalhadores (Sesi/Sesc) através da prestação de serviços assistenciais.
unificação dos institutos de previdência e eliminação da participação dos trabalhadores na sua administração.
equiparação dos conceitos de acidentes do trabalho e de doença profissional.
controle dos sindicatos que ficam sob tutela do Estado e sob regulamentação corporativista que os desburocratiza.
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