Segundo Raichelis e Ribeiro (2012), os Conselhos de políticas públicas têm como desafio
- A. retomar e atualizar o debate sobre a autonomia e os riscos da cooptação no centro da agenda, sem contudo reeditar perspectivas de análise que dicotomizam a esfera da luta social e o âmbito da política institucional.
- B. propor um único conselho no âmbito das políticas sociais para que este possa favorecer o processo de integração e intersetorialidade, aspecto tido como o maior desafio de gestão.
- C. desvincular os conselhos gestores de políticas públicas da dimensão política, pois seu aprimoramento só será possível com a competência técnica dos membros desses conselhos, sobretudo, aqueles que representam a sociedade civil organizada.
- D. recolocar o debate sobre a autonomia no centro da agenda, mas com vistas a ampliar a análise que reforça a perspectiva dicotomizadora da esfera da luta social e do âmbito da política institucional.
- E. superar definitivamente a articulação da luta por direitos nos espaços próprios da sociedade civil e nos espaços institucionais estatais, pois os conselhos não podem se dedicar a esse tema, predefinido como de competência exclusiva dos movimentos sociais e sindicatos.