A tecnologia de aplicação é um dos principais fatores para o sucesso das lavouras, pois dela depende a aplicação correta dos defensivos químicos A definição de parâmetros, como tamanho de gotas e volume de aplicação, tem, como escopo principal, a alta eficiência da aplicação a baixo custo e depende diretamente da relação alvo/defensivo. A este respeito, é verdadeiro revelar-se que
- A. as aplicações de volume muito pequeno acabam sendo realizadas com gotas muito finas, o que aumenta o risco de perdas, principalmente por evaporação ou deriva. Por outro lado, volumes altos podem ocasionar saturação da calda sobre as folhas e escorrimento.
- B. os produtos de contato e aqueles, cuja sistemicidade é limitada, podem ser aplicados com menor densidade de gotas, permitindo o uso de gotas maiores.
- C. nos produtos sistêmicos direcionados ao solo ou às folhas, o uso de gotas menores ou maior volume de calda é necessário, devido à maior dependência desta técnica com relação à cobertura dos alvos.
- D. gotas maiores possuem melhor capacidade de cobertura (oferecem maior número de gotas cm-2), assim como propiciam maior capacidade de penetração, e são recomendadas, quando é necessária boa cobertura e boa penetração, porém as gotas maiores podem ser mais sensíveis à evaporação e aos processos de deriva.
- E. nos sistemas de produção, em geral, as gotas finas são preferidas para aplicação de herbicidas de grande ação sistêmica, usados para dessecação, como o glifosate, enquanto as gotas grossas são mais utilizadas para inseticidas, fungicidas e outros produtos de menor sistemicidade.