A agroindústria no Brasil está ancorada na grande propriedade, na monocultura e no uso intenso de tecnologia. Esse modelo tem resultado em visível degradação ambiental e deterioração social. Frente a essa realidade, buscando promover e incentivar a agricultura sustentável, redes e movimentos de cidadania propõem atualizar mecanismos de controle social já utilizados em outros países, como por exemplo a Certificação sócio-ambiental. É correto afirmar que essa certificação:
busca valorizar processos de produção ambientalmente adequados e não considera o mercado e os consumidores;
tem como principal objetivo fazer a denúncia e boicote de produtos tropicais;
busca estabelecer padrões de avaliação que devem conciliar interesses dos setores econômicos, ambientais e sociais;
questiona a existência de desempenho sócio-ambiental diferenciado entre as empresas de um mesmo setor;
é vista pelos movimentos sociais como um dever exclusivo do Estado.
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