As doenças e pragas causam danos diretos às lavouras de vinha, aumentam os custos de produção em razão da utilização de medidas de controle e ainda restringem o uso de determinadas variedades. Os primeiros relatos sobre a ocorrência, no Brasil, de doenças na videira, datam do final do século XIX. Supõe-se que os principais patógenos da videira, no Brasil, tiveram sua origem nos Estados Unidos, tendo sido introduzidos pelas castas americanas importadas. A respeito dos problemas fitossanitários que podem ocorrer na viticultura nacional e do respectivo controle, assinale a opção correta.
A podridão da uva madura, causada pelo ascomiceto Glomerella cingulata, cuja fase anamórfica corresponde ao Colletotrichum gloeosporioides, pode ser controlada com o uso de fungicidas. Além disso, o tratamento de inverno, a remoção de frutos mumificados e de restos de cultura reduzem consideravelmente a incidência desse patógeno.
A calda sulfocálcica, preparada com cal virgem, enxofre e água, tem sido eficiente no controle de diversas enfermidades, especialmente aquelas de origem fúngica. Recomenda-se o uso dessa calda diluída dentro do prazo máximo de um mês após seu preparo, pois a mesma perde a eficiência com o passar do tempo.
O uso de calda bordalesa na concentração de 0,5% a 2,0% é importante meio de controle de antracnose da videira, entre outras doenças, entretanto esse produto pode causar queimaduras na planta quando o pH da calda for igual ou superior a7,0.
A introdução dos porta-enxertos (videiras americanas) resistentes ao fungo filoxera possibilitou o cultivo de videiras européias com bons índices de produtividade no Brasil.
No Brasil, o enrolamento da folha da videira, causado pela virose grapevine leafroll, foi constatado inicialmente em vinhedos do estado de São Paulo, estando o problema até hoje restrito a esse estado no Brasil, graças às eficientes medidas de controle adotadas.
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