A técnica de plantio direto para o cultivo de grãos no Brasil passou a ser empregada nos estados do Sul do país, nos anos 70. Já nas décadas de 80 e 90, experimentou uma grande expansão para as áreas do Sudeste e Centro-Oeste. Essa técnica tem sido utilizada, muitas vezes, de forma incorreta. Existem, porém, pilares técnicos nos quais ela se apoia para que sejam obtidos todos os benefícios advindos de sua aplicação.
A opção na qual esses pilares estão considerados na sua totalidade é:
- A. plantio sem revolvimento do solo, rotação de culturas e manutenção do solo com cobertura viva ou morta, durante todo o ano;
- B. revolvimento do solo a cada 3 (três) anos para incorporar a matéria orgânica e uso de monocultura;
- C. deixar o solo arado e gradeado no período de pousio (entre uma lavoura e outra) e utilizar enxada rotativa para desagregar o solo antes da semeadura;
- D. plantio fazendo um revolvimento superficial com enxada rotativa para incorporar a palhada do cultivo anterior deixada sobre o solo e uso sequencial de uma mesma espécie a ser cultivada;
- E. queimar os restos de cultura depositados anteriormente para promover mais rápida mineralização da matéria orgânica e revolver o solo a cada 2 (dois) anos para incorporar adubos e calcário.