As discussões a respeito da perda de vitalidade em centros históricos promovem amplos debates. Argumenta-se que o processo de expansão das cidades brasileiras ao longo do século XX ou produziu a estagnação dos centros antigos devido ao surgimento de novos centros ou promoveu a destruição do patrimônio arquitetural remanescente e a substituição das atividades que garantiam sua sobrevivência. A respeito dos centros históricos, é correto afirmar que
a preservação dos centros históricos pressupõe a interpretação dessas áreas na condição de artefato urbano isolado, o que facilita a aplicação de ações e políticas de salvaguarda. Por essa razão, delimita-se a poligonal de tombamento.
as intervenções nos centros históricos devem ser restritas à área antiga propriamente dita, tendo em vista que a garantia da vitalidade nesses locais depende exclusivamente das ações e iniciativas ali desenvolvidas.
alterações morfológicas na cidade e incremento da mancha urbana, decorrentes da própria dinâmica e expansão das cidades, apresentam intrínsecas correlações com o processo de deslocamento do centro ativo urbano e a formação de novas centralidades, o que sugere considerá-los responsáveis diretos pela perda de vitalidade nas antigas áreas centrais.
ações em centros históricos com base apenas na recuperação e(ou) no embelezamento de fachadas têm se provado efetivas para a recuperação de tais áreas.
as políticas de salvaguarda para os centros históricos devem estar dissociadas da política urbanística global, já que esta última envolve uma série de variáveis que não incidem nas áreas antigas.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...